Lisboa.
Corpo de mulher.
Ruas rasgadas, paredes curvadas, cores enegrecidas pelo tempo. Sabedoria que se respira.
Calçada que recebe os passos com o hábito da hospitalidade e janelas que se mostram ao mundo tímidas, cobertas. Estendais de amor. Canteiros de tudo o que os dias guardam em si.
Nome de menina.
Que nunca se cansa, que nunca pára de correr. Fôlego de quem não sabe o que é a acalmia. Sorrisos desprendidos em cada curva. E um amarelo vivo de quem se mostra ao mundo sem medo de viver.
É assim, uma cidade e tanto mais do que isso.
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