segunda-feira, 6 de maio de 2013

Corpo de Mulher, nome de Menina.

Lisboa.

Corpo de mulher.
Ruas rasgadas, paredes curvadas, cores enegrecidas pelo tempo. Sabedoria que se respira.
Calçada que recebe os passos com o hábito da hospitalidade e janelas que se mostram ao mundo tímidas, cobertas. Estendais de amor. Canteiros de tudo o que os dias guardam em si.


Nome de menina.
Que nunca se cansa, que nunca pára de correr. Fôlego de quem não sabe o que é a acalmia. Sorrisos desprendidos em cada curva. E um amarelo vivo de quem se mostra ao mundo sem medo de viver.


É assim, uma cidade e tanto mais do que isso.

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