A amiga Simões já partilhou a sua visão sobre a viagem aqui. Por isso vou ser breve. (o possível para uma viagem tão preenchida!)
Foram 5 dias intensos, 4 noites de sono necessário, muitos passos e alguma correria. Sevilha foi a primeira paragem, a 4º maior cidade de Espanha que nós percorremos a pé, duas vezes. Vimos coisas lindas, mas ao fim-do-dia só já queríamos descansar os pés.
Ficámos maravilhadas com a Praça de Espanha, mas apanhámos vários monumentos em obras...
Ao fim-do-dia seguimos para Córdoba, a primeira dormida seria numa rua com acesso limitado, mas com boas condições no Hotel e uns suminhos para as meninas, com os cumprimentos do Quique! A noite foi de pizza, coca-cola e risadas inflamadas pelas ruas do centro da cidade. De manhã fomos conhecer os pontos turísticos e perder a cabeça com souvenirs, e não só, de inspiração marroquina.
O próximo destino - Granada - já nos esperava e depois de vinte voltas e uns quantos suspiros resolvemos deixar o carro num dos 28763645 parques subterrâneos que os espanhóis têm. Depois de ultrapassarmos o mau aspecto de algumas ruas, descobrimos uma Granada elegante e convidativa: à porta do hotel caíam balões conduzidos a gargalhadas de uma festa no prédio em frente. Burger King (e não MacDonald's) foi a ementa e mojito pré-feito o complemento!
De Granada seguimos para Málaga, onde visitámos o teatro romano e a casa onde nasceu Picasso. O almoço teve sabor oriental e clandestino também - uma casa de pitas/hamburgers e cachorros que era tudo menos espanhola.
Mijas era o próximo destino, visita rápida, onde deu para conhecer a cerâmica tradicional e ficar com alguma inveja das casinhas que por ali se viam.
Mas a dormida era na Capital do Vento: Tarifa. Uma pequena cidade de mar onde havia surfistas e portugueses em quantidades consideráveis. O italiano que nos serviu uma pizza ficou impressionado com os decibéis das gargalhadas lusitanas que vinham das únicas mesas ocupadas (por tugas). Desta feita o carro ficou perto do hotel, mais perto só se estivesse dentro do quarto: um alívio para os pés e as costas. Na manhã seguinte tomámos um pequeno-almoço de luxo e partimos para Gibraltar à procura dos macacos.
Não havia macacos, mas também não subimos ao monte, visitámos o Jardim Botânico e mesmo quando a fome apertou passámos a fronteira para matar as ânsias no MacDonald's de La Línea de la Concepcion. Não deixámos de sentir o Mediterrâneo, com as mãos porque estava fresco, mas já foi bom.
A última noite em terras espanholas foi em El Puerto de Santa Maria, que nos recebeu quando a noite caía e nos convidou a uma mariscada, ou uma paella sem arroz, como quiserem. Depois houve sangria, cerveza, mojitos e chupitos - tudo com moderação(cof cof). E correrias e gargalhadas. O hotel era um autêntico museu: La Casa de los Leones.
Cádiz era a cidade que se seguia, a penúltima. Depois de 45 min a tentar estacionar, lá cedemos ao parque subterrâneo de Santo Antonio e seguimos viagem. À porta da Catedral encontrámos uns portuenses que nos deram um bilhete de sight seeing! Simpáticos. Fizemos o passeio, espreitámos um mini teatro romano em ruínas e seguimos para Jerez de la Frontera. Oh edifícios bonitos. A Catedral, a Alcáçova e a mesquita.. foi uma visita de médico porque o parquímetro só era grátis até às 17h - hora em que os espanhóis despertam da siesta. Depois da visita e de perdermos um bom quarto de hora atrás da Cartuxa sem a encontrar, fomos ao IKEA. Ponto turístico obrigatório, diria eu. Depois do lanche com direito a gofres/galetes ou o que lhe quiserem chamar, lá fomos nós em busca de almofadas para as fronhas lindas que tínhamos comprado em Córdoba. Trouxemos mantas, suportes, jogos de cama... e as almofadas.
1 comentário:
yeh!check!
Agora venha a próxima viagem!Que esta já deixa saudades.
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