Antes de perguntarem... foi muito giro. :) Diverti-me imenso, apesar do clima não estar propriamente dado a grandes festas.
Dinamarca:
Aarhus recebeu-nos cinzenta e chorosa, mas a pouco e pouco foi se habituando à nossa presença. A cidade é adorável, com o equilíbrio perfeito entre a agitação citadina e a calma do campo. A noite à sexta e ao sábado é bastante animada, apesar dos preços não serem convidativos!
Lá, as pessoas andam de bicicleta e há imensos miúdos, grávidas e cães! :D
As áreas verdes, os enormes jardins e os parques mais bonitos estão em cada canto de Aarhus e as pessoas aproveitam verdadeiramente a vida ao ar livre.
Visitámos a região dos lagos e apesar da chuva, posso dizer que não fosse o clima que eles têm, era ali que eu queria uma casita de férias!
O Festival Viking que acontece sob a alçada do Museu de Moesgård, acontece na praia e no campo perto das instalações do museu. Tudo é vivido com muita intensidade, os Dinamarqueses são muito orgulhosos da sua história e fazem questão de o demonstrar. Uma vez por ano, juntam-se neste local e vivem como se estivessem nos tempos dos vikings. As lutas são bastante verosímeis e conseguimos perceber facilmente o quanto os intervenientes se estão a divertir!
No recinto do festival ainda ouvimos um concerto de um grupo muito curioso, chamado Krauca, com membros com muita personalidade. Formou-se um meio-círculo à volta dos músicos e, sentados na relva ou de pé, dinamarqueses e turistas ouviam sorridentes os sons que enchiam o ar. A música tem inspiração céltica e consegue transportar-nos para outras realidades. Os míudos adoram, dançam, riem... é libertador vê-los.
Noruega:
Da Noruega vi muito pouco, passeei por Oslo com o Ricardo que me deu guarida nessa noite. Fomos a uma feira que havia por lá, visitámos o Jardim das Estátuas, o Jardim Botânico, passámos pela Ópera de Oslo e demos um passeio no Fjord (não necessariamente por esta ordem!).
Mas apesar de ter sido pouco tempo gostei de visitar um amigo em terras longínquas, dar uma volta pela cidade e saber coisas de um quase-local, acreditem: a perspectiva altera-se. Ah! e ainda consegui rasgar as calças no joelho ao tirar uma foto a uma cachorra salsicha chamada Bambi que andava por lá. :)
Cheguei a casa cansada, sem a minha outra metade, mas com muito para contar e boas recordações.
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