Esta semana comecei a ler um livro chamado No Tempo das Fogueiras (Jeanne Kalogridis) que se passa precisamente no tempo das fogueiras. Ora bem, o tempo das fogueiras tem muito que se lhe diga e, findo o primeiro capítulo do livro, posso dizer-vos que cheira a sangue, terra, suor e outros fluídos corporais de vários tipos. Cheiros pútridos, quentes e húmidos que a autora faz questão de descrever exaustivamente quase a cada parágrafo. De tal maneira que tenho a leve certeza de ter feito várias caretas durante a viagem de comboio esta manhã. A certa altura, dei por mim a segurar na cara um esgar de nojo, perplexidade e perfeita repulsa que quase me envergonhou. As pessoas que, por acaso, compraram o livro e ainda não o abriram devem ter olhado para mim e pensado em 20 maneiras de utilizar o pequeno paralelepípedo sem ter de o abrir. (Agora que penso nisso acho que é capaz de dar um bom pisa-papéis ou uma óptima base para copos.)
De qualquer forma, a vantagem deste livro é que não tem aquela particularidade que alguns livros da Alice Vieira têm: cheiros. Porque se tivesse, estaria fechado onde muita da acção se passa: nas masmorras imundas de algum mosteiro. Mas apesar da agonia que algumas passagens me causam, vou continuar a ler até onde conseguir... e de certa forma a exercitar os músculos da cara.
3 comentários:
Oh Tats, estás armada em pussy loool. Já li o livro e na altura não achei assim tão mau... isto há para aí uns três/quatro anos...
Beijocas***
Xana
PS: Já agora aproveito para dizer que gosto desta tua casinha na net =)
Oh Tats, estás armada em pussy loool. Já li o livro e na altura não achei assim tão mau... isto há para aí uns três/quatro anos...
Beijocas***
Xana
PS: Já agora aproveito para dizer que gosto desta tua casinha na net =)
ahahah
pois estou, mas eu li até ao fim e gostei, atenção! :)
Obrigada, vai passando que a tua visita é sempre bem vinda!*
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